quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

MISSA DA NOITE DE NATAL



Missa do Natal do Senhor 
Em Guaraciaba do Norte


Como colher os frutos do Ano da Misericórdia?

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Este é o momento favorável para mudar de vida! Este é o tempo de se deixar tocar o coração!As palavras de Francisco, quando convoca o Ano Jubilar da Misericórdia, esclarecem o objetivo desse Ano Santo, que há poucas horas será inaugurado na Igreja de Cristo: arrepender-se dos pecados e acolher a Misericórdia de Deus.
A abertura da porta simboliza que o jubileu é um tempo privilegiado, em que os católicos possuem um trajeto extraordinário para a salvação, onde deixam a vida velha e adentram a uma nova, a uma mudança de vida. Nesse caminho de conversão,o Senhor usa de seu amor para curar os corações, abatidos e feridos pelo pecado e suas consequências.
A partir de amanhã, peregrinos em Roma, e no outro final de semana em todo o mundo, irão viver uma oportunidade extraordinária. Um tempo novo, onde as portas da Misericórdia estarão abertas, de forma muito especial, para todo pecador. Papa Francisco explica que esseé um jubileu para perceber o calor do amor de Deus, quando carrega seus filhos nos Seus ombros e os traz de volta à casa do Pai.
Com o Ano Santo, o Papa possibilitou muitas ocasiões para que fiéis do mundo todo façam a experiência do perdão de Deus.Porém, o fruto mais importante para esse tempo é a mudança de vida, uma conversão sincera do coração, e para isso, a Igreja oferece de forma especial muitas oportunidades.

Indulgências
A indulgência é a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições pela ação da Igreja que, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica, por sua autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos". Em geral, a obtenção das Indulgências exige determinadas condições e o cumprimento de certas obras. Para obter as Indulgências, tanto plenárias como parciais, é preciso que, pelo menos antes de cumprir as últimas disposições da obra indulgenciada, o fiel esteja em estado de graça. A Indulgência plenária só pode ser obtida uma vez por dia*.
Indulgências plenárias podem ser especialmente adquiridas nesse Ano Jubilar, mas é importante considerar que a confissão individual, a oração de um Pai-nosso e uma Ave-Maria pelo Papa e pelas intenções da Igreja, a participação na Sagrada Eucaristia são essenciais para lucrar as indulgências.
Outras práticas como adoração ao Santíssimo, pelo menos por meia hora; leitura da Sagrada Escritura; oração da Via Sacra e recitação do Rosário de Nossa Senhora fazem parte das práticas para se alcançar o perdão.
As obras, definidas pelo Sumo Pontífice , para esse Ano da Misericórdia, contemplam:
  • Peregrinações à Porta Santa – “uma breve peregrinação rumo à Porta Santa, em Roma, nas catedrais, santuários ou nas igrejas estabelecidas pelo Bispo diocesano, como sinal do profundo desejo de verdadeira conversão”. No caso de enfermos, idosos ou deficientes físicos, basta viver com fé, devoção e esperança esse ano, recebendo a sagrada comunhão ou participando na Santa Missa e na oração comunitária também pelos meios de comunicação. No caso das pessoas encarceradas, todas as vezes que passarem pela porta da sua cela, dirigindo o pensamento e a oração ao Pai, que este gesto signifique para eles a passagem pela Porta Santa, porque a misericórdia de Deus, capaz de mudar os corações, consegue também transformar as grades em experiência de liberdade”, escreveu o Papa na Bula de proclamação.

  • Obras de misericórdia espirituais ou corporais- “Todas as vezes que um fiel viver uma ou mais destas obras pessoalmente obterá sem dúvida a indulgência jubilar... Ser instrumentos do perdão, porque primeiro o obtivemos nós de Deus. Ser generosos para com todos, sabendo que também Deus derrama a sua benevolência sobre nós com grande magnanimidade”. Para alcançar a indulgência, as práticas de misericórdia, gestos de amor e respeito com os mais necessitados, além de atitudes espirituais concretas, como perdoar os irmãos e alimentar quem tem fome.
*Extraído de www.vatican.va.

O SIM que mudou a história da humanidade

Maria-e-o-AnjoO SIM de Maria dito ao Arcanjo Gabriel foi determinante para dar início à História da nossa Salvação…
Santo Agostinho disse que: “Adão, sendo homem, quis tornar-se Deus e perdeu-se. Cristo, sendo Deus, quis fazer-se homem para a salvação do homem. Por seu orgulho o homem caiu tão baixo que só podia ser levantado pelo abaixar-se de Deus”.
O pecado original nos fez perder a filiação divina; a humanidade foi expulsa do paraíso; e só poderia se reconciliar com Deus se houvesse a salvação por meio de Deus mesmo.
Mas, para que o Filho de Deus pudesse se tornar também homem, e nosso Salvador, sem deixar de ser Deus, era preciso que fosse concebido por uma mulher. Desde a queda de Adão e Eva Deus já tinha prometido que a salvação da humanidade viria por meio de uma Mulher, já que o demônio seduziu a primeira mulher para injetar seu veneno na sua descendência. Deus disse à Serpente maligna: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gen 3,15). Esta Mulher prometida no Protoevangelho era Maria.amulherdoapocalipse
Este projeto de Deus para a nossa salvação se realizou como São Paulo explicou: “Mas quando veio a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de uma mulher e nasceu submetido a uma lei, a fim de remir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a sua adoção. A prova de que sois filhos é que Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!” (Gal 4,4). Por meio da Virgem Maria veio o Salvador, que nos reconciliou com Deus por Sua morte e ressurreição. Nele nos tornamos novamente filhos de Deus por adoção, pelo Batismo, e Deus enviou o Espirito Santo aos nossos corações.
Diz o nosso Catecismo que: “A Anunciação a Maria inaugura a “plenitude dos tempos” (Gl 4,4), isto é, o cumprimento das promessas e das preparações. Maria é convidada a conceber aquele em quem habitará “corporalmente a plenitude da divindade” (Cl 2,9).
Deus anunciou muitas vezes pela boca dos seus profetas como isso aconteceria. O Salvador viria da tribo de Davi, filho de Jessé: “Um renovo sairá do tronco de Jessé, e um rebento brotará de suas raízes ”(Is 11,1). “O próprio Senhor vos dará um sinal: uma Virgem conceberá e dará à luz um Filho, e o chamará Deus Conosco” (Is 7, 14). “O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma Luz… um Menino nos nasceu, um filho nos foi dado, a soberania repousa sobre os seus ombros, e ele se chama: Conselheiro Admirável, Deus Forte, Príncipe da Paz” (Is 9,1-7). Quando Ele vier e estabelecer Seu Reino entre nós, haverá paz e bem estar:
“Então o lobo será hospede do cordeiro, a pantera se deitará ao pé do cabrito, o touro e o leão comerão juntos, e um menino pequeno os conduzirá; a vaca e o urso se fraternizarão, suas crias repousarão juntas, e o leão comerá palha com o boi. A criança de peito brincará junto à toca da víbora, e o menino desmamado meterá a mão na caverna da serpente. Não se fará mal nem dano em todo o meu Santo Monte.” (Is 11, 1-9). Virá Aquele que “ilumina todo homem que vem a este mundo” (João 1, 9).
Ele será o Messias, o esperado pelas nações, “o mais belo dos filhos dos homens”. Sem a sua luz o homem vive nas trevas; “permanece para si mesmo um desconhecido, um enigma indecifrável, um mistério insondável”, como disse São João Paulo II; sem Ele ninguém sabe quem é, e não sabe para onde vai.
Mas para que tudo isso acontecesse, Deus tinha de escolher uma Mulher, a melhor Mulher, e escolheu. A tradição judaica diz que todas as mulheres judias acalentavam o sonho de ser a Mãe do Messias, menos a pequena Maria, escondida na pequenina e desprezada Nazaré. Mas Deus precisava da mulher mais humilde para esta missão, porque a primeira mulher foi soberba, pecou porque “quis ser como Deus”. Santo Irineu de Lião (†200) disse que pela obediência de Maria foi desatado o nó da desobediência de Eva. E Jesus pela radical humilhação anulou a soberba de Adão.
Leia também: O Sim de Maria
A Igreja nos ensina que: “Deus enviou Seu Filho” (Gl 4,4), mas, para “formar-lhe um corpo” quis a livre cooperação de uma criatura. Por isso, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe de Seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré na Galileia, “uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de Davi, e o nome da virgem era Maria” (Lc 1,26-27): “Quis o Pai das misericórdias que a Encarnação fosse precedida pela aceitação daquela que era predestinada a ser Mãe de seu Filho, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, uma mulher também contribuísse para a vida”. (Cat. n. 488; LG, 56).
O SIM de Maria dito ao Arcanjo Gabriel foi determinante para dar início à História da Salvação. “Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua palavra” (Lc 1,38). Não colocou qualquer obstáculo e nem a menor exigência ao plano e à vontade de Deus. Então Nela o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Foi inaugurada a História da nossa salvação. Deus se fez homem no sei da Virgem preparada por Deus, concebida sem pecado original, virgem como Eva, mas Imaculada. Deus a escolheu por ser a mais humilde de todas as mulheres. Ela canta em seu Magnificat: “Ele olhou para a humildade de Sua serva”.
O Espírito Santo foi enviado para santificar o seio da Virgem Maria e fecundá-la divinamente, ele que é “o Senhor que da a Vida”, fazendo com que ela concebesse o Filho Eterno do Pai em uma humanidade proveniente da sua. Quando ela foi servir a Sua prima Santa Isabel, logo foi saudada por Isabel, cheia do Espírito Santo, como “a Mãe do meu Senhor”.
Santo Agostinho exclama: “És Maria, a beleza e o esplendor da terra, és para sempre o protótipo da santa Igreja. Por uma mulher, a morte, por outra mulher a vida: por ti, Mãe de Deus. Eva foi a causadora do pecado; Maria, causadora do merecimento. Aquela feriu, esta curou.
Maria é mais bem-aventurada recebendo a fé de Cristo do que concebendo a carne de Cristo. Maria permaneceu Virgem concebendo seu Filho, Virgem ao dá-lo a luz, Virgem ao carregá-lo, Virgem ao alimentá-lo do seu seio, Virgem sempre. Jesus tomou carne da carne de Maria. Na Eucaristia Maria perpetua e estende a sua Divina Maternidade”.
O SIM de Maria fez dela a Mãe do Senhor, a Mãe da Igreja e a Mãe de cada irmão de Jesus resgatado pelo Seu Sangue. Diz ainda Santo Agostinho: “Maria é chamada nossa Mãe porque cooperou com sua caridade para que, nós, fiéis, nascêssemos para a vida da graça, como membros da nossa cabeça, Jesus Cristo”. São Tomás de Aquino disse que: “Maria pronunciou o seu “fiat” (faça-se) em representação de toda a natureza humana”. “Por ser Mãe de Deus, Maria, tem uma dignidade quase infinita”. Em nome de cada um de nós Nossa Senhora disse Sim a Deus, e a salvação chegou até nós. Por isso Deus fez dela a medianeira de todas as graças.
São Francisco de Sales, o grande doutor inspirador de Dom Bosco disse que: “As crianças, vendo o lobo, correm logo para os braços do pai ou da mãe, pois ali se sentem seguras. Assim devemos fazer: recorrer imediatamente a Jesus e a Maria”.
“Recorre a Maria! Sem a menor dúvida eu digo, certamente o Filho atenderá sua Mãe. Tal é a vontade de Deus, que quis que tenhamos tudo por Maria”, disse o doutor São Bernardo. Ele garante que “Maria recebeu de Deus uma dupla plenitude de graça. A primeira foi o Verbo eterno feito homem em suas puríssimas entranhas. A segunda é a plenitude das graças que, por intermédio desta divina Mãe, recebemos de Deus. Deus depositou em Maria a plenitude de todo o bem”. Por isso, o grande doutor dizia:imitacaomenor1
“O servo de Maria não pode perecer. Se se levantam os ventos das tentações, se cais nos escolhos dos grandes sofrimentos, olha para a Estrela, chama por Maria! Se as iras, ou a avareza, ou os prazeres carnais se abaterem sobre a tua barca, olha para Maria. Se, perturbado pelas barbaridades dos teus crimes, se amedrontado pelo horror do julgamento, começas a ser sorvido em abismos de tristeza e desespero, olha para a Estrela, chama por Maria. Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, pensa em Maria, invoca Maria. Que ela não se afaste dos teus lábios, não se afaste de teu coração. Maria é a onipotência suplicante”.
Fonte: Prof. Felipe Aquino - Canção Nova

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Angelus: "Quando você tiver vontade de ler o horóscopo, olhe para Jesus que está com você, vai lhe ajudar mais..."

O encontro com o Senhor ressuscitado. Esta é a parte "essencial" do Evangelho deste domingo, sobre o qual o Papa Francisco, durante o Angelus na Praça de São Pedro, quis chamar a atenção dos fiéis. São Marcos descreve o discurso que Jesus fez em Jerusalém, antes da sua última Páscoa, relativo aos “últimos acontecimentos da história humana, voltados ao cumprimento do reino de Deus."
Como explica Francisco, este discurso "contém alguns elementos apocalípticos, como guerras, fomes, catástrofes cósmicas". Mas o núcleo da mensagem do Evangelho é "o mistério da pessoa e da morte e a ressurreição" de Jesus, e o "Seu retorno no fim dos tempos."
Além disso, "o nosso objetivo final é o encontro com o Senhor Ressuscitado - continua -. Nós não esperamos um tempo ou um lugar, mas vamos em direção a uma pessoa: Jesus”. O Pontífice, portanto, convida-nos a refletir não sobre o “quando” ou “como” acontecerá este encontro, mas sobre “como devemos comportar-nos, hoje, na espera”. Porque “somos chamados a viver o presente, construindo o nosso futuro com serenidade e confiança em Deus”.
Este é um sinal de esperança, aquela virtude - diz - "tão difícil de viver, a menor para se viver, mas a mais forte”. Esperança que é aquela do “rosto do Senhor ressuscitado", que "manifesta o Seu amor crucificado transfigurado na ressurreição." O Papa Bergoglio salienta que "o triunfo de Jesus no fim dos tempos será o triunfo da Cruz, a prova de que o sacrifício de si mesmo por amor ao próximo, por imitação de Cristo, é o único poder vitorioso e o único ponto fixo em meio às perturbações e às tragédias do mundo”.
Um ponto firme, que é “presença constante na nossa vida”. O Santo Padre recorda que “Ele se levanta contra os falsos profetas, contra os videntes que preveem o fim do mundo, e contra o fatalismo”. Ele “quer tirar dos seus discípulos de todas as épocas a curiosidade pelas datas, as previsões, os horóscopos, e dirige a nossa atenção para o hoje da história”. Sobre este tema, o Papa dialogou com os fieis: “Gostaria de perguntar-lhes: quantos de vocês leem os horóscopos do dia?". E ainda: "Quando você tiver vontade de ler o horóscopo, olhe para Jesus que está com você, vai lhe ajudar mais...".
Na verdade, a chamada "pela espera e a vigilância”, à qual nos chama o Senhor, “exclui tanto a impaciência quanto a sonolência, tanto os saltos para frente quanto o permanecer presos no tempo presente e no mundanismo”, diz o Papa.
Que, de fato, contextualiza a passagem do Evangelho nos nossos dias, onde “não faltam calamidades naturais e morais, e nem sequer adversidades e travessias de todo tipo”. Porém – reflete o Papa – “tudo passa – nos recorda o Senhor -; somente a sua Palavra permanece como luz que guia e refresca os nossos passos." Finalmente, antes da bênção, Francisco implorou à Virgem Maria para que "nos ajude a confiar em Jesus, o fundamento sólido da nossa vida, e perseverar com alegria no seu amor."
No final do Angelus, Francisco expressa profundo pesar pelos atentados em Paris e recorda o Pe. Francisco de Paula Victor, beatificado ontem no Brasil
"Tanta barbárie nos deixa chocados e nos faz refletir sobre como possa o coração do homem conceber e realizar eventos tão horríveis, que abalaram não só a França, mas todo o mundo”, assim se expressou o Papa Francisco, no final do Angelus, sobre os ataques terroristas de sexta-feira passada que “sangraram a França”.
O Santo Padre expressou ao Presidente da República Francesa e a todos os cidadãos suas mais sentidas condolências, dizendo que ele estava perto "em particular dos familiares daqueles que perderam a vida e dos feridos”.
Francisco afirma que "perante tais atos intoleráveis, não se pode deixar de condenar a afronta inominável à dignidade da pessoa humana". E então reiterou "com força" que "o caminho da violência e do ódio não resolve os problemas da humanidade e que usar o nome de Deus para justificar este caminho é uma blasfêmia!".
O seu chamado foi, então, a orar para confiar "à misericórdia de Deus as indefesas vítimas desta tragédia." E ainda, antes de pedir alguns segundos de silêncio e de rezar uma Ave Maria com toda a praça, disse: “A Virgem Maria, Mãe de misericórdia, inspire nos corações de todos pensamentos de sabedoria e propósitos de paz. Pedimos-lhe para proteger e vigiar a amada nação francesa, a primeira filha da Igreja, a Europa e todo o mundo”.
O Papa Francisco recordou depois o Pe. Francisco de Paula Victor, padre brasileiro de ascendência Africana, filho de uma escrava, que foi beatificado ontem, em Três Pontas, no Estado de Minas Gerais, no Brasil.
"Pároco generoso e zeloso na catequese e na administração dos sacramentos - disse o Santo Padre - destacou-se, sobretudo, pela sua grande humildade. Que o seu extraordinário testemunho seja modelo para tantos sacerdotes, chamados para serem humildes servos do Povo de Deus”.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Catequese: “uma Igreja inospitaleira, tal como uma família fechada em si mesma, atraiçoa o Evangelho”

altRoma começa a sentir o frio do inverno se aproximando, mas isso não impediu que milhares de fiéis de todo o mundo participassem da Audiência Geral com o Papa Francisco na Praça de São Pedro.
Como toda quarta-feira, o Papa percorreu a Praça a bordo do papamóvel para saudar e abençoar os peregrinos. Entusiasmados, os presentes gritavam o nome do Papa e tentavam aproximar as crianças para receber uma bênção especial.
A catequese de hoje foi dedicada à Porta Santa, no limiar do Ano da Misericórdia. Resumindo em português, o Papa explicou que “diante de nós, está a grande porta da Misericórdia de Deus, que acolhe o nosso arrependimento e nos oferece a graça do perdão”. “Do recente Sínodo dos Bispos – continuou Francisco - veio um grande encorajamento para todas as famílias e a Igreja inteira se encontrarem no limiar desta porta aberta”.
Francisco citou que “existem lugares no mundo onde nunca se fecham as porta à chave, mas há tantos outros onde se tornou normal ter as portas blindadas. Embora compreensível, não deixa de ser um mau sinal!”, afirmou.
Ele exortou a “não render-nos à ideia de aplicar este sistema à vida da família, da cidade, da sociedade e, menos ainda, à vida da Igreja. Seria terrível!”.  Para Francisco, “uma Igreja inospitaleira, tal como uma família fechada em si mesma, atraiçoa o Evangelho e desertifica o mundo”.
O Papa explicou ainda que “nós somos os guardiões e os servos da Porta de Deus que é Jesus”. “Se o guardião ouve a voz de Jesus – continuou- então abre e faz entrar as ovelhas todas que Ele traz, incluindo as que se extraviaram nos bosques e que o bom Pastor procurou até encontrar e trouxe aos ombros para o redil”. E destacou que “não é o guardião que escolhe as ovelhas, mas o bom Pastor”.
Ele concluiu a catequese de hoje, sublinhando que “a Igreja é a porteira da casa do Senhor, não a patroa. Assim deve ser reconhecida a Igreja por toda a terra: como a guardiã de um Deus que bata à porta, como a recepcionista de um Deus que não te fecha a porta com a desculpa de que não és de casa”.
Em seguida, ele cumprimentou os peregrinos de língua portuguesa, em particular os brasileiros de Belém, João Pessoa, Olinda e Recife. Ele disse: “De coração vos saúdo e desejo que a vossa vinda a Roma se cumpra com o espírito do verdadeiro peregrino que, sabendo de não possuir ainda o Bem maior, põe-se a caminho decidido a procurá-Lo! Sabei que Deus Se deixa encontrar por quantos assim O desejam. Sobre vós e vossas famílias desçam, em abundância, as bênçãos do Senhor”.
Após as saudações em várias línguas, o Papa Francisco dedicou algumas palavras especialmente aos jovens, aos doentes e aos recém-casados. Aos jovens, pediu que Jesus acenda neles o desejo de amá-Lo com todas as forças. Aos doentes, desejou que os sofrimentos gloriosos dos Santos Pedro e Paulo console e dê esperança à oferta deles. Por fim, aos recém-casados, ele exortou que suas casas sejam “templos do Amor que ninguém pode nos separar".
Dia 20 de novembro será celebrado o Dia Mundial dos Direitos da Infância. Por isso, o Papa recordou que “é um dever de todos proteger as crianças e antepor o bem delas a qualquer outro critério, para que jamais sejam submetidas a formas de escravidão e maus-tratos”. Ele disse: “Faço votos de que a comunidade internacional possa vigiar atentamente sobre as condições de vida dos menores, especialmente onde são expostos a recrutamento por parte de grupos armados; assim como possa ajudar as famílias a garantir a cada menino e menina o direito à escola e à educação”.
O Papa também recordou que em 21 de novembro, a Igreja recorda a Apresentação de Maria no Templo. Assim, ele convidou a pedir ao Senhor pelo dom da vocação de homens e mulheres que, nos mosteiros e ermidas, dedicam suas vidas a Deus e ainda que “que não falte a nossa proximidade espiritual e material para que as comunidades de clausura possam realizar sua importante missão, na oração e no silêncio operoso”.
Fonte: Zenit

PROFISSÃO SOLENE DE FREI LUIS DIEGO RAMIREZ ALVARES

Ocorreu no ultimo dia 31 de Outubro de 2015 a profissão solene de Frei Diego na Igreja Matriz de Guaraciaba do Norte as 18:30 com a presença do bispo diocesano da diocese de Tianguá Dom. Francisco Xavier O.A.R, Padre Adriézio Chanceler Diocesano, Frei Miguel O.A.R, que na ocasião também foi celebrada a posse de pároco de Guaraciaba do Norte, Frei Cenóbio O.A.R, Frei Julio César O.A.R, as Monjas Agostinianas Recoletas do Mosteiro Nossa Senhora de Guadalupe e também Priori Provincial Frei  Sergio Sanchez Moreno O.A.R da Província de São Nicolau de Tolentino


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Sacerdote concebido em um estupro: Perdoei meu pai e ouvi sua confissão

Um sacerdote do Equador contou como foi concebido em um estupro, quando sua mãe tinha 13 anos, e mais tarde não só perdoou seu pai, mas ouviu sua confissão.

"Eu poderia ter acabado em uma lata de lixo, mas me deram a vida", disse o Pe. Luis Alfredo León Armijos, de 41 anos, em uma entrevista ao ACI Prensa.

sacerdote contou como sua mãe, María Eugenia Armijos, teve de trabalhar como faxineira para ajudar seus pais a manter seus 7 irmãos. Ela tinha apenas 13 anos quando "o dono da casa, aproveitando que ela estava sozinha, estuprou-a e a deixou grávida".

A família de María Eugenia a rejeitou: "Não queriam que a criança nascesse; então a espancaram, batendo em sua barriga, e lhe deram bebidas para provocar um aborto", relatou.

A menina decidiu fugir à cidade de Cuenca, onde deu à luz Luis Alfredo, que nasceu com problemas respiratórios, devido à pouca idade da mãe.

Depois de um tempo, María Eugenia voltou à sua cidade (Loja) com o bebê. "Ela acabou ficando sob os cuidados do seu estuprador, meu pai, quem me reconheceu como filho e disse que cuidaria de mim. Mas isso não significa que a relação entre eles era boa", disse o sacerdote.

"Tiveram outros três filhos, mas minha relação com ele era distante", explicou.

Quando Luis Alfredo completou 16 anos, foi convidado a participar da Renovação Carismática. "Lá, tive meu primeiro encontro com Cristo", disse.

Aos 18 anos, decidiu entrar no seminário, e foi ordenado aos 23 anos de idade, com uma autorização especial do bispo, devido à sua curta idade.

Seus pais se separaram dois anos depois e sua mãe finalmente lhe contou como ele tinha sido concebido. Luis Alfredo tinha julgado muito seu pai por tudo isso, mas logo percebeu que "Deus lhe permitia ser sacerdotepara perdoar, não para julgar".

Anos mais tarde, ele recebeu uma ligação do seu pai, que seria submetido a uma cirurgia. "Ele estava com medo e me pediu para confessá-lo", contou.

Depois de muitos anos, seu pai se confessou e recebeu a Comunhão.

"Você pode chegar a conhecer sua própria história e acabar odiando sua vida. Pode julgar Deus, como eu fiz. Mas descobri que o amor de Deus esteve sempre comigo e cuidou de mim", comentou.

"O que sinto agora é gratidão. A própria vida é um presente especial de Deus", concluiu.

O Pe. Luis Alfredo é atualmente pároco de San José, em Loja (Equador).

(Artigo publicado originalmente por LifeSiteNews.com)

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Solenidade de posse de Párcoco de FREI MIGUEL ANGEL PERALTA SORET

No último dia 31/10/15, ocorreu na Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres, a posse canônica do 21º Pároco de Guaraciaba do Norte, Ceará.

Frei Miguel Ángel Peralta Soret nasceu em Villafranca de Navarra (Espanha); professou na Ordem de Agostinianos Recoletos: profissão simples em Monteagudo (Espanha): 13 de agosto de 1972, profissão solene: Marcilla (Espanha): 19 de outubro de 1975; ordenação sacerdotal: Em Marcilla (España), aos 11 de julho de 1976.
Estudos: Lodosa (Navarra), 1963-1966; Valladolid, 1966-1969; Filosofia: Fuenterrabía-Guipúzcoa, 1969-1971;
Noviciado: Monteagudo, Navarra, 1971-1972;
Teologia: Marcilla, Navarra, 1972-1976.
Valladolid: Escola de Professores- Magistério (Filologia Inglesa 1980-1983); Licenciatura em História Contemporânea (Universidade de Valladolid-1984-1987).
Locais de residência: Lodosa-Navarra 1976-1977; Valladolid 1977-1988; Canutama, Amazonas: 1988-1997 Lábrea, Amazonas: 1997-2010; Tapauá, Amazonas: 2010-2015.
Pároco de Guaraciaba do Norte desde 31/10/2015, sendo o 21º Pároco a reger essa Paróquia.
Vida longa ao novo Pároco!

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Detentas fazem flash mob em homenagem ao Papa

Ala do presídio feminino de Rebibbia reuniu detentas de várias crenças no flash mob “O Papa é Pop”, uma forma de mostrar o carinho por Francisco
Da Redação, com Rádio Vaticano
Flash mob no presídio de Rebibbia / Foto: Twitter Pope is Pop
Flash mob no presídio de Rebibbia / Foto: Twitter Pope is Pop
“O Papa é pop” é o nome de um flash mob improvisado nesta quinta-feira, 29, no presídio feminino de Rebibbia, na Itália, para homenagear o Papa Francisco. As detentas quiseram demonstrar seu afeto pelo Papa, cantando e dançando juntas para mostrar sua alegria com a mensagem de esperança que Francisco faz chegar também a quem está preso.
A apresentação envolveu 50 mulheres da seção feminina do presídio de Rebibbia. Detentas de fé e de cultura diferentes se uniram em uma única paixão: o Papa e a mensagem que ele transmite. A iniciativa partiu do italiano Igor Nogarotto.
“ ‘O Papa é pop’ nasce simplesmente do fato de que Francisco me fascinou. Eu não sou crente, mas me aproximei da Igreja graças a ele, graças ao seu carisma, ao seu modo de ser um pouco fora dos esquemas, mas sobretudo por ser ‘pop’, popular. Ou seja, a vontade de estar em meio ao povo, de estar próximo às pessoas que precisam”, contou Igor.
Esse foi o primeiro flash mob realizado em um presídio italiano. Segundo Igor, a prisão reúne detentas de vários lugares – Tanzânia, Nigéria, Canadá, Libéria – são mulheres que erraram, mas também para elas existe o perdão e a possibilidade de reabilitação.
“São pessoas que erraram, mas podemos dar a elas a possibilidade de serem reinseridas na sociedade, através do sacrifício, do trabalho, do estudo, mas também através de atividades artísticas. E essa é uma coisa que me parece que Francisco diz, estando próximo às pessoas. E mais, é incrível que mulheres católicas, muçulmanas e ortodoxas dancem juntas para o Papa Francisco”, acrescentou Igor.
Segundo a diretora da seção feminina do presídio, Ida Del Grosso, essas iniciativas têm uma particular importância e devem ser sempre acolhidas com fervor, pois possibilitam uma mensagem de unidade. “Elas superaram suas diferenças de idioma, de cultura, trabalharam juntas para a dança, mas para uma dança que tinha um significado grande, de dizer: ‘Papa, estás conosco; te agradecemos porque pensas sempre em nós: nós somos as últimas da sociedade”.
O presídio de Rebibbia já recebeu a visita de Francisco, mas na ala masculina. Ida recordou com emoção os momentos ao lado do Papa. “Viveram a experiência da Missa que o Papa celebrou com elas como se fossem pessoas livres. Puderam mostrar aos seus familiares como o presídio pode dar a elas possibilidades, como aquela de encontrar o Papa. Por que não?”.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Processo de Canonização da Beata Elena Guerra tem avanço

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Nos últimos dias, o processo de canonização da Beata Elena Guerra teve um avanço considerável. Passando por uma fase importante neste processo. Para entendermos melhor e para saber o que foi esse avanço pedimos ao Padre Eduardo Braga, vice-postulador da causa de canonização da beata para que nos explicasse melhor sobre essa evolução.
Confira abaixo a nota do Padre Dudu:
Aos irmãos e irmãs que amam o Espírito Santo,
Paz e Alegria da Parte do Divino Paráclito!
Comunico-vos com alegria que a Sagrada Congregação para a Causa dos Santos, acolheu os últimos exames que foram pedidos para a complementação do processo de Canonização da Beata Elena Guerra. Levei-os à Roma em Junho passado, e dizem respeito ao pressuposto milagre acontecido em Uberlândia em favor de Paulo Gontijo em 2010.
Irmãos, todo o processo consta de duas fases. O que agora concluímos foi a primeira fase, chamada "fase diocesana". A segunda que irá começar em breve, chama-se "fase romana". Tudo será submetido aos médicos, e caso seja aprovado, posteriormente aos Cardeais e ao Santo Padre.
Agradeço a todos que nestes anos colaboraram mais diretamente comigo: Familiares de Paulo, Dom Paulo, Bispo de Uberlândia, sacerdotes que auxiliaram no processo, e especialmente Débora, secretaria da Cúria e Notária do mesmo processo, e grande colaboradora. Louvor à Deus por todos que estão orando pela glorificação da Apóstola do Espírito Santo. Agradeço ainda a RCCBRASIL e as Novas Comunidades que a adotaram como baluarte.
Unidos pela Cultura de um Novo e Permanente Pentecostes!
Bendito seja o Espírito Santo Paráclito!
Vosso irmão menor, servo do Espírito,
Padre Dudu

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Angelus: A palavra “sínodo” significa “caminhar juntos”

altApresentamos as palavras pronunciadas pelo Papa Francisco antes de rezar o Angelus com os fiéis e peregrinos presentes na Praça de São Pedro neste domingo, 25 de outubro.
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Esta manhã, com a Santa Missa celebrada na Basílica de São Pedro, concluiu-se a Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a família. Convido todos a dar graças a Deus por estas três semanas de trabalho intenso, animado pela oração e por um espírito de verdadeira comunhão. Foi difícil, mas foi um verdadeiro dom de Deus, que certamente trará muitos frutos.
A palavra "sínodo" significa "caminhar juntos". E o que vivemos foi a experiência da Igreja em caminho, especialmente com as famílias do povo santo de Deus espelhado pelo mundo. Por isso me impressionou a Palavra de Deus que vem a nós hoje na profecia de Jeremias. Ele diz: “Eis que eu os trarei do país do Norte e os reunirei desde as extremidades da terra; entre eles há cegos e aleijados, mulheres grávidas e parturientes: são uma grande multidão os que retornam". E o profeta acrescenta: "Eles chegarão entre lágrimas e eu os receberei entre preces; eu os conduzirei por torrentes d’água, por um caminho reto onde não tropeçarão, pois tornei-me um pai para Israel"(31,8-9).
Esta Palavra de Deus nos diz que o primeiro a querer caminhar conosco, a querer fazer "sínodo" conosco, é Ele, nosso Pai. Seu "sonho", desde sempre e para sempre, é formar um povo, reuni-los, levá-los para a terra da liberdade e da paz. Este povo é constituído de famílias: "a mulher grávida e a parturiente"; é um povo que, enquanto caminha leva adiante a vida, com a bênção de Deus.
É um povo que não exclui os pobres e os desfavorecidos, na verdade, os inclui. O Profeta diz: "Entre eles os cegos e os coxos". É uma família de famílias, aonde quem se cansa não é marginalizado, não é deixado para trás, mas caminha junto com os outros porque este povo caminho com o passo dos últimos; como se faz nas famílias e como nos ensina o Senhor, que se fez pobre com os pobres, pequeno com os pequenos, último com os últimos. Não o fez para excluir os ricos, os maiores e primeiros, mas porque este é o único modo para salvá-los, para salvar todos: andar com os pequenos, com os excluídos, com os últimos.
Confesso-lhes que comparei esta profecia do povo em caminho com as imagens dos refugiados em marcha nas estradas da Europa: uma realidade dramática dos nossos dias. Também a eles Jesus diz: ‘Partiram no pranto, eu os consolarei após o sofrimento’. Estas famílias que sofrem, extirpadas de suas terras, também estiveram conosco no Sínodo, em nossa oração e nos nossos trabalhos, por meio da voz de alguns pastores presentes na Assembleia. Estas pessoas, em busca de dignidade, essas famílias que procuram a paz, permanecem conosco, a Igreja não as abandona, porque fazem parte do povo que Deus quer libertar da escravidão e conduzir à liberdade.
Assim, nesta Palavra de Deus, se reflete tanto a experiência sinodal que vivemos, como o drama dos refugiados em marcha nas estradas da Europa. O Senhor, por intercessão da Virgem Maria, nos ajude também a colocar na prática as indicações emersas em fraterna comunhão.
Depois do Angelus
Queridos irmãos e irmãs,
Saúdo todos vós, fiéis de Roma e os peregrinos de diferentes países.
Em particular, saúdo a Hermandad del Señor de los Milagros em Roma (em espanhol): quantos peruanos estão aqui na Praça, que com grande devoção trouxeram em procissão a imagem venerada em Lima, Peru, e onde quer que haja imigrantes peruanos. Obrigado por seu testemunho!
Saúdo os peregrinos músicos de "Musikverein Manhartsberg", da diocese de Viena; e a Orquestra de Landwehr, Friburgo (Suíça), que ontem à noite realizou um concerto beneficente.
Saúdo a Associação de Voluntários do Hospital "São João" de Lagonegro e o grupo da diocese de Oppido Mamertina-Palmi.
Desejo a todos um bom domingo. E, por favor, não se esqueçam de rezar por mim. Bom almoço e até logo.
Fonte: Zenit

Conselho Nacional define tema para RCC em 2016

O Conselho Nacional da Renovação Carismática Católica do Brasil discerniu o tema que direcionará os trabalhos do movimento para o ano de 2016. O discernimento foi feito durante a reunião que está acontecendo desde a última quarta-feira, dia 23, na cidade de Goiânia (GO), com a presença de todos os 27 presidentes dos conselhos estaduais da RCC.
O tema suscitado para o próximo ano é “Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36). De acordo com a presidente do Conselho Nacional, Katia Roldi Zavaris, é a graça do Espírito Santo que nos faz entender a essência do coração de Deus, que é amor e misericórdia, e é o Espírito Santo que direciona à unidade com a Igreja.
Este tema ainda será trabalhado em conjunto com a moção dada pela RCC internacional para o ano 2016 em preparação para o Jubileu de Ouro da RCC, a ser celebrado em 2017. O tema internacional é Espalhando a Chama e tem como foco o serviço e a missão.
O assistente eclesiástico da RCCBRASIL, Dom Alberto Taveira Corrêa, destacou que o discernimento deste tema foi uma confirmação da vontade de Deus na oração do conselho e nos ensinamentos do Papa, devido à convocação papal para o Ano Jubilar extraordinário com o tema da misericórdia. Ele aproveitou e exortou que cada membro de Grupo de Oração leia a bula Misericordiae Vultus, sobre o Ano da Misericórdia, em preparação para este ano jubilar e para a missão da RCCBRASIL.
O conselho nacional também discerniu os temas para serem trabalhados nos encontros de Carnaval, no Pentecostes e nos Cenáculos com Maria. Confira abaixo as temáticas:

Tema do Ano
“Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36)
Espalhando a Chama rumo ao Jubileu de Ouro da RCC

Tema do Carnaval
“Vê a alegria que te vem de Deus” (Br 4,36b)

Tema de Pentecostes
“Arrependei-vos e recebereis o dom do Espirito Santo” (At 2,38)

Tema Cenáculo com Maria
“Sua Misericórdia se estende de geração em geração” (Lc 1,50a)

A presidente do conselho, Katia Zavaris, lembra que o tema da misericórdia deve ser trabalhado no ano de 2016 e orienta que os grupos e dioceses que ainda têm eventos programados para este ano de 2015 trabalhem a moção "Se vivemos pelo Espírito, andemos de acordo com o Espírito" (Gl 5,25).

Em breve, será divulgada a arte e disponibilizada para download.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

GRUPO DE ORAÇÃO - DIA 06/10/2015

MATEUS 24:45—51 — O SERVO FIEL E PRUDENTE 









"Quem é, pois, o servo fiel e sensato, a quem seu senhor encarrega dos demais servos de sua casa para lhes dar alimento no tempo devido?
46Feliz o servo que seu senhor encontrar fazendo assim quando voltar.
47Garanto que ele o encarregará de todos os seus bens.
48Mas suponham que esse servo seja mau e diga a si mesmo: 'Meu senhor está demorando',
49e então comece a bater em seus conservos e a comer e a beber com os beberrões.
50O senhor daquele servo virá num dia em que ele não o espera e numa hora que não sabe.
51Ele o punirá severamente e lhe dará lugar com os hipócritas, onde haverá choro e ranger de dentes.